
O União Brasil e Partido Progressista (PP) estão articulando uma ruptura formal com o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A movimentação foi percebida quando os presidentes da legenda, na quarta-feira (11), no Salão Verde da Câmara dos Deputados, quando as legendas se posicionaram contra a medida provisória que recompõe perdas com o recuo da alta no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
Os partidos devem formalizar, em breve, a federação União Progressista, que tem planos para atuar como uma só estrutura política nas eleições de 2026. No Congresso, as legendas possuem juntas 109 deputados e 13 senadores, sendo a maior bancada da Câmara e a terceira do Senado.
Para caciques do Partido dos Trabalhadores (PT), o governo fez acordos “mal amarrados” durante o período de transição e que o presidente Lula entregou três pastas ao União Brasil sem o acerto do compromisso da legenda no Congresso.
Agora, a expectativa do governo é manter o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil), alinhado ao Palácio do Planalto. O senador tem ajudado a base governista em temas como anistia, MI e IOF.